Do Blog de Jamildo, com Agência Senado Vinte e quatro anos após sofrer impeachment, o senador Fernando Collor (PTC-AL) fez pronunciamento no julgamento do afastamento definitivo de Dilma Rousseff (PT).

Os parlamentares sobem à tribuna no quinto dia da sessão final do processo, esta terça-feira (30).

Collor defendeu que a sua situação, 1992, era “completamente diversa”. “Mesmo eleito democraticamente, justo no pleito que consolidou a redemocratização, me condenaram politicamente, em meio a tramas e ardis de uma aliança de vários vértices.

Mas penalmente, na correta instância, me absolveu a Suprema Corte”, disparou.

LEIA TAMBÉM » Collor admite desconforto, mas diz que é preciso ‘virar a página do impeachment’ » Fernando Collor, afastado em 1992, deixa em aberto seu voto Além disso, o senador afirmou que a destituição do presidente é “plenamente cabível” no caso de Dilma. “Hoje, a situação é completamente diversa. É o desfecho típico de governo que faz da cegueira econômica o seu calvário e da surdez política o seu cadafalso.

Esse é um contexto que, outrora, até poderia ensejar um golpe de Estado clássico para solucionar em curto prazo uma aguda crise política.

Não foi o caso”, disse.