Aécio Neves foi questionado se o discurso sobre golpe poderia fazer a base endurecer o discurso contra Dilma.

O tucano respondeu que sim. “A presidente utilizar o termo golpe está em primeiro lugar ofendendo o presidente do Supremo Tribunal Federal.

Será indagado o presidente Lewandowski, que ele preside, aqui, um golpe.

Não acredito que a presidente cometa este erro primário no momento em que apresenta a sua defesa.

Isso seria uma afronta ao júri que aqui se reúne através dos senadores, todos, sem exceção, eleitos pelo voto popular".

Em reunião no domingo, foi adotada a estratégia na oposição de agir de forma respeitosa com a presidente da República.

As perguntas terão um componente técnico, jurídico, atendo aos decretos ilegais que foram produzidos e assinados pela presidente, as chamadas pedaladas, chamados de empréstimos fraudulentos e afronta a legislação e a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Se a presidente da República quiser dar um tom diferente daquele que se espera, estamos todos preparados para também mudar o tom”. “Repito, estamos aqui preparados para receber a presidente da República, com o mais absoluto respeito.

Vamos fazer perguntas obviamente trazendo algumas circunstâncias políticas, mas sempre objetivando esclarecer os crimes que foram cometidos.

Mas caberá a senhora presidente afastada, Dilma Rousseff, dar o tom dessa reunião agindo de forma respeitosa, obviamente, ela terá o nosso respeito”, disse.