Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do processo de impeachment, reabriu ainda agora a sessão de julgamento de Dilma Rousseff por crime de responsabilidade.

Antes de ter início a ouvida o economista Luiz Gonzaga Belluzo, que defende Dilma, Ricardo Lewandowski anunciou que indeferiu o pedido de Gleisi Hoffmann para que a testemunha da acusação, o auditor do TCU Antonio Carlos Costa D’Ávila, fosse transformada em informante. “O pedido deveria ter sido feito em outro momento, disse.

Segundo o pedido, o ex-auditor federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, segundo depoente da acusação, teria ajudado o procurador Julio Marcelo Oliveira na confecção da peça que questionou as contas da presidente afastada Dilma Rousseff no Tribunal de Contas da União (TCU).

Por este motivo, alega o grupo pró-Dilma, sua suspeição deveria ser declarada, já que Antônio D’Ávila, posteriormente, teria dado prosseguimento ao processo sobre as pedaladas fiscais que ele próprio ajudou a redigir.

Os senadores favoráveis ao impeachment também fizeram questionamentos à lisura do depoimento agendado da ex-secretária de Orçamento Federal Esther Dweck, mas o advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, antecipou-se e pediu seu cancelamento.

Assim como a mudança do status de Luiz Gonzaga Beluzzo, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Ricardo Lodi, advogado e professor, de testemunhas para informantes.

A ideia é “preservá-los”, disse Cardozo.

Antes da oitiva de Beluzzo, Ricardo Lewandowski anunciou que será mais rigoroso com as questões de ordem pedidas pelos parlamentares.

Os senadores deverão anunciar o tema sobre o qual pretende se pronunciar e só então ele permitirá a manifestação.

Disse ainda que, se durante a fala, constatar uma fuga do tema, irá interromper o discurso do orador.

Com informações da Agência Senado