Quase nove meses depois de o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) aceitar um dos pedidos de impeachment recebidos pela Casa contra Dilma Rousseff (PT), a agora presidente Dilma Rousseff vai a julgamento no plenário do Senado a partir desta quinta-feira (25).

Com depoimento de oito testemunhas, a fase final do processo deve durar cinco dias.

Mas o que levou a política até aqui?

Clique na linha do tempo para ver os principais fatos: ENTREVISTAS » Humberto Costa prevê votação difícil e reconhece erros do PT, mas critica Temer » Contrário ao impeachment, ex-ministro Armando Monteiro admite que chance de reverter processo é remota O pedido feito pelos juristas Helio Bicudo, Reale Junior e Janaína Paschoal usou como argumento o atraso no repasse de recursos para a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, referentes a despesas com programas sociais do governo e com o Programa de Sustentação de Investimentos (PSI), que é a chamada “pedalada fiscal”.

Além disso, a acusação alega que houve três decretos envolvendo créditos suplementares assinados pela presidente sem autorização do Congresso Nacional.

Em documento de centenas de páginas, o advogado de Dilma usou testemunhas e documentos do Ministério Público Federal (MPF) para defender que não houve crime de responsabilidade.