O candidato do PV à Prefeitura do Recife, Carlos Augusto (PV), criticou a existência de mais de 5 mil cargos comissionados na gestão municipal e propôs a redução desse número pela metade, uma economia que ele estima em R$ 400 milhões ao ano, incluindo a recuperação de R$ 100 milhões ao ano da dívida ativa da cidade.

A crítica foi no debate promovido pelo Sindicato de Arquitetos e Engenheiros de Pernambuco e pelo Clube de Engenharia do Estado, realizado na manhã desta quarta-feira (24), só com o postulante e com Priscila Krause (DEM), que já havia feito a mesma reclamação.

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Priscila reclama de gastos com gratificações de comissionados “É importante uma forma de fazer gestão nessa cidade”, afirmou. “O que a gente ouve, é que Prefeitura mais atrapalha do que ajuda, porque não tem humildade, mas arrogância”, disse ainda.

Carlos Augusto atacou também a gestão Geraldo Julio (PSB), prefeito que tenta a reeleição, sobre outros problemas da cidade. “O Recife recicla apenas um por cento do lixo que produz, e isso significa desperdício de R$ 5 milhões por mês.

O aproveitamento desse material poderia estar rendendo emprego e renda”, disse o candidato.

O postulante afirmou ainda que a cidade perdeu a capacidade de se planejar, correndo o “risco de gerar elefantes brancos”. “Há instrumentos como o Estatuto da Metrópole e o Plano de Mobilidade, que podem render recursos para a organização da cidade.”