Por Giovanni Sandes, da coluna Pinga-Fogo Nas eleições 2016, há uma penúria generalizada e um receio de Caixa 2 por causa de fortes restrições financeiras.
A lei mudou e dinheiro, só do fundo partidário e doações de pessoas físicas.
E a regra exige: cada receita deve ser declarada em até 72 horas após o recebimento, como explica o assessor da Presidência do TRE-PE, Henrique Melo.
Seja por qual motivo, com uma semana de eleição a maioria não declarou nada.
Falta o dinheiro aparecer.
No Recife, Priscila Krause (DEM) informa doação de R$ 35 mil para si mesma; Daniel Coelho (PSDB) cita R$ 1 milhão da sigla de seu vice, Sérgio Bivar, e João Paulo (PT), ex-prefeito do Recife, também declarou doação do vice, R$ 30 mil de Silvio Filho (PRB).
O nome do PV, Carlos Augusto, declarou R$ 350 mil da própria sigla.
Não declararam ter doações o prefeito Geraldo Julio (PSB), Edilson Silva (PSOL), Pantaleão (PCO) e Simone Fontana (PSTU).
E o Recife está até bem.
Pois a falta de declaração absoluta é a regra na maioria das cidades, como Caruaru ou Petrolina, locais em que até ontem o sistema do TRE apontava zero de receita.
Além do prazo de 72 horas, a lei exige relatório discriminado de receitas e gastos, em 15 de setembro, e depois da campanha a prestação final de contas. É ver quando o dinheiro vai aparecer.