O líder do PT, senador Humberto Costa (PE), fiz que os dias decisivos do julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, ao longo desta semana, serão de luta e de determinação na tentativa de reverter o golpe.

Ele diz que a presidente e toda a sua base política estão mobilizadas e com esperança de obter os apoios que faltam para impedir a aprovação do ato de força parlamentar. “Tenho notado a presidente muito confiante e firme.

A decisão de ir pessoalmente fazer a sua defesa não poderia ter sido mais acertada e retrata com fidelidade a figura de uma governante brava, honesta e que não cometeu nenhum crime.

Tentamos ao longo de todos essas dias convencer os senadores do absurdo que será, caso aprovado, o impeachment.

Infelizmente, a maioria está ali de caso pensado e decisão tomada.

Mas, não desanimamos e vamos brigar por mais seis votos, até o fim”, afirma Humberto.

Para o senador, a presença da presidente Dilma vai servir, também, para constranger senadores que eram do governo até bem pouco tempo, ocupando cargos importantes de primeiro escalão, e que mudaram de lado e passaram a apoiar o governo interino de Michel Temer. É o caso de Jader Barbalho (PMDB-PA), pai de um ex-ministro de Dilma, Edison Lobão (PMDB-AM), Eduardo Braga ( PMDB-AM) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), estes ex-ministros do governo petista, todos depois eleitores do impeachment.

O pernambucano Bezerra Coelho é pai do atual ministro das Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho, também do PSB. “A presidente vai encarar esses senadores com a serenidade de quem não teme porque não deve.

Eles é que terão que explicar a mudança de lado que não tem outro nome que não seja traição”, afirmou o líder do PT.