Após reclamação da Polícia Federal de que o deputado federal pernambucano Eduardo da Fonte (PP), investigado na Operação Lava Jato, não compareceu a um exame de voz, a defesa dele rebateu alegando que a análise foi agendada “sem qualquer comunicação prévia ao parlamentar”.

De acordo com a nota assinada pelos advogados Hamilton Carvalhido e Rafael Araripe Carneiro, foi enviado um ofício à PF solicitando que a coleta fosse feita em outro dia.

O argumento de Eduardo da Fonte para trocar o dia em que teria que comparecer ao Instituto Nacional de Criminalística foi que ele tinha sessões nas Comissões de Finanças e Tributação e de Defesa do Consumidor.

O deputado sugeriu que a nova data fosse o dia 21 de junho, um dia antes do que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou o parlamentar ao Supremo Tribunal Federal (STF). “A autoridade policial nunca se manifestou sobre a data sugerida, tampouco sobre o horário, vindo a denúncia a ser oferecida antecipadamente.

O deputado Eduardo da Fonte reitera que sempre esteve e estará à disposição das autoridades”, declarou a nota enviada pela assessoria de imprensa do parlamentar.

O pernambucano foi denunciado mais uma vez pelo Ministério Público Federal (MPF) no início deste mês.