Um grupo de profissionais de segurança pública realiza ato público na manhã desta quinta-feira (11).

São os integrantes da Guarda Patrimonial, efetivo formado por policiais militares e bombeiros militares aposentados que desejam complementar a renda.

Liderados pela Associação de Praças de Pernambuco (Aspra-PE), eles vão à Assembleia Legislativa denunciar desvios de funções e baixas gratificações.

No estado todo, são 2.482 homens recrutados.

Como o nome já diz, eles são guardas patrimoniais, ou seja, para a defesa do patrimônio do Estado. “Infelizmente, devido a falta de efetivo de PMs na ativa, os guardas são aproveitados para os mais diversos tipos de funções.

Tomam conta até de presídio”, conta o presidente da Aspra -PE, Jose Roberto Vieira.

Segundo ele, aproveitam a experiência profissional dos aposentados, mas “não querem dar condições”. “Não tem insalubridade, risco de vida.

Nada.

E as gratificações são mais baixas do que um salário mínimo.

O Governo paga uma fortuna por um vigilante terceirizado mas só quer pagar R$ 800 para os guardas.

Cansamos de sermos mão de obra barata”, conclui o presidente.