Para o senador Romário (PSB-RJ), o País espera com ansiedade que o julgamento de Dilma Rousseff seja concluído.
No entendimento dele, a presidente afastada tinha “poder e informação suficiente para fazer a coisa certa”, mas agiu deliberadamente, repetiu e até aprofundou “as práticas ilegais e nocivas”.
LEIA MAIS: » Veja como votaram os senadores sobre julgamento de Dilma » Por 59 a 21, Dilma vai a julgamento e pode sofrer impeachment » Collor admite desconforto, mas diz que é preciso ‘virar a página do impeachment’ Entre as consequências, Romário apontou a queda de credibilidade do governo, o prejuízo para a economia e o aprofundamento da crise.
Segundo ele, impeachment é “um remédio amargo”, mas que sempre traz importantes lições para a democracia. » “Não mudei minha posição”, afirma Armando Monteiro sobre impeachment » Humberto Costa diz que impeachment é a maior “sabotagem política e econômica” da história No Plenário, Romário explicou por que defende prosseguimento do processo de impeachment: O senador avalia que, a partir de agora, a responsabilidade fiscal entrará definitivamente na lista de obrigações a serem cumpridas por todo gestor público e em qualquer esfera.
Romário diz esperar “anos duros” pela frente, cujo foco será a retomada do emprego e do crescimento. » Cristovam Buarque indica voto pelo impeachment e diz que retorno de Dilma traria crise » Ex-ministro de Dilma, FBC diz que medidas econômicas foram para manter ambição de poder “Não é fácil ser presidente, imagino, mas qualquer um que se propõe a se sentar naquela cadeira tem que estar ciente de suas responsabilidades, não pode alegar que não sabia de nada, nem jogar a culpa nos seus subordinados.
Os votos obtidos numa eleição conferem o mandato para governar, mas não isentam ninguém de cumprir a lei em toda a sua extensão”, disse.
Da Agência Senado