Estadão Conteúdo - Miguel Reale Júnior, um dos autores do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, acredita que o afastamento da petista é irreversível e está sustentado em provas de toda natureza.
Na visão dele, o “conjunto de provas conspira contra” Dilma Rousseff.
LEIA TAMBÉM: » Presidente do PT procura Dilma para desfazer mal-estar » Dilma volta a falar em plebiscito para novas eleições e reforma “Sejam as provas testemunhais, as provas documentais, e a prova pericial, que foi tão exigida pela acusada, e que veio frontalmente contra a presidente Dilma”, afirmou Reale em entrevista concedida à rádio Jovem Pan, na manhã desta terça-feira, 9.
A data marca a sessão de pronúncia do processo de impeachment de Dilma Rousseff, na qual a maioria simples dos senadores estabelece a continuidade do processo contra a presidente afastada.
Reale destacou que foi autorizada a convocação de até seis testemunhas de cada parte, mas a acusação contra Dilma arrolará apenas “duas ou três” testemunhas. “Não serão as testemunhas ouvidas em plenário que vão modificar o mérito da questão.
O fato está comprovado materialmente”, complementou. » Dilma afirma que deixou País preparado para as Olimpíadas » Dilma diz que “mesmo se pudesse, não voltaria para ficar” na Presidência O jurista voltou a rebater os argumentos da defesa de Dilma Rousseff e acusou a presidente de “maquiar” as contas públicas. “A prova está contundente da demonstração do maior desrespeito fiscal, da ocultação dos números, da situação financeira do País perante o Congresso Nacional e a sociedade”, disse.