Estadão Conteúdo - Até o encerramento dos trabalhos do Senado nesta segunda-feira (8), 33 senadores já haviam se inscrito para discursar na sessão que pode determinar o prosseguimento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).
A discussão, que começa nesta terça-feira (9) deve entrar pela madrugada de quarta-feira (10).
Cada senador terá até dez minutos para falar.
Fora os que já se inscreveram nesta tarde, outros senadores poderão se inscrever ao longo de toda a sessão.
Na última votação, que afastou provisoriamente a presidente, mais de sessenta senadores discursaram.
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De acordo com o ex-líder do governo Dilma no Senado, Humberto Costa (PT-PE), a tropa de choque da presidente apresentará 11 questões de ordem.
São questionamentos ao processo que devem ser respondidos pelo presidente da sessão, no caso, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, cabendo ainda recurso ao plenário. » Senado pode gastar até R$ 201 mil com grades de proteção em votações » Senadores veem ‘censura’ na Comissão do Impeachment Após as questões de ordem, o Senado deve dar sequência ao rito acordado com Lewandowski.
O primeiro a falar, será o relator Antonio Anastasia (PSDB-MG), para apresentar o voto favorável ao impeachment.
Em seguida, todos os senadores inscritos terão o seu tempo de fala.
Por fim, a acusação e a defesa terão, cada uma, 30 minutos para apresentar seus posicionamentos.
Após as falas, inicia-se uma votação eletrônica.
Para dar prosseguimento ao processo, é preciso maioria simples dos votos, ou seja, metade dos senadores presentes mais um.
Caso a maioria concorde em seguir com o impeachment, Dilma se tornará oficialmente ré no processo. » Líder do PT no Senado acusa Temer de interferir no impeachment de Dilma » Lula calcula que precisa convencer seis senadores a votar contra o impeachment para salvar Dilma