O líder da oposição na Câmara do Recife, Osmar Ricardo (PT), repercutiu, nesta terça-feira, o desfecho da Operação Resta Um, que citou o nome do principal líder do PSDB no Estado, ex-deputado Sérgio Guerra.
Segundo as investigações do MPF e PF, Sérgio Guerra teria recebido R$ 10 milhões da Queiroz Galvão para barrar a CPI da Petrobras em 2009.
Hoje, o alvo foram executivos da empreiteira.
Na tribuna, o petista disse ser importante registrar o fato para derrubar o discurso da moralidade pregado pelo tucanos pernambucanos. “É importante registrar que o partido que prega a moralidade e que diz ser a referência no estado, tem Aécio Neves sendo citado sete vezes e ainda esta solto até hoje.
Defendendo que os culpados sejam punidos.
Mas a Justiça não pode ter dois pesos e duas medidas. É preciso que o MPF observe isso.
Só estão presas pessoas do PT.
Parece que os bandidos só são do PT”, disse.
De acordo com o petista, a operação coloca em contraponto o discurso da nova política pregado pelo PSDB. “O candidato a prefeitura do Recife Daniel Coelho (PSDB) agiu em favor do “golpe” contra a presidente.
Em São Paulo o PSDB barrou a implantação da CPI da Petrobras e em Minas Gerais os senadores Aécio Neves e Anastasia, ambos do PSDB, estão mergulhados em denúncias de corrupção”, disse, na tribuna.
O líder da oposição voltou a frisar que até o final do seu mandato irá alertar a população sobre o falso discurso da “moralidade!” que a oposição ao PT impõe na cidade.