Foto: Divulgação O desemprego subiu para 11,3% no trimestre encerrado em junho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa é a maior já registrada pela série histórica da Pnad Contínua, que teve início em janeiro de 2012.

LEIA TAMBÉM: » Medo do desemprego é o mais alto em 17 anos, diz CNI » Desemprego chega a 11,2% no trimestre e atinge 11,4 milhões de pessoas A população desocupada (11,6 milhões de pessoas) cresceu 4,5 % em relação ao observado entre janeiro e março (11,1 milhões de pessoas), um acréscimo de 497 mil pessoas na procura por emprego.

No confronto com igual trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 38,7%, um aumento de cerca de 3,2 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho.

Ainda de acordo com a pesquisa, a população ocupada (90,8 milhões de pessoas) ficou estável, quando comparada com o trimestre de janeiro a março de 2016.

Em comparação com igual trimestre de 2015, quando o total de ocupados era de 92,2 milhões de pessoas, houve queda de 1,5%, uma redução de 1,4 milhão de pessoas entre os ocupados. » Dilma afirma que o maior desemprego foi na época FHC » Dilma diz que esforço do governo é para impedir aumento do desemprego O número de empregados com carteira assinada (34,4 milhões) ficou estável na comparação com o trimestre de janeiro a março de 2016.

Frente ao trimestre de abril a junho de 2015, houve queda de 4,1%, o que representou a perda de aproximadamente 1,5 milhão de pessoas nessa condição.

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.972) caiu 1,5% frente ao trimestre de janeiro a março de 2016 (R$ 2.002) e de 4,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.058).

A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos (R$ 174,6 bilhões) caiu 1,1% em relação ao trimestre de janeiro a março de 2016, e 4,9% frente ao mesmo trimestre do ano anterior. » Em 1 ano, 2,5 milhões de pessoas entram na fila do desemprego, diz Pnad Contínua Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa.

A taxa do trimestre móvel terminado em junho de 2016 foi calculada a partir das informações coletadas em abril/2016, maio/2016 e junho/2016.

Nas informações utilizadas para o cálculo dos indicadores para os trimestres móveis encerrados em maio e junho, por exemplo, existe um percentual de repetição de dados em torno de 66%.

Essa repetição só deixa de existir após um intervalo de dois trimestres móveis.