Agência Brasil - O juiz federal Sérgio Moro homologou os acordos de delação premiada dos empresários Vinícius Veiga Borin, Luiz Augusto França e Marco Pereira de Sousa Bilinski.

O trio ficou sócio em 2010, junto com um ex-funcionário da Odebrecht, do chamado “banco da propina”.

Pelo acordo de colaboração firmado, os sócios devem contar como funcionava o esquema e outras atividades ilícitas que tenham tido participação.

Além disso, cada um deles terá que pagar multa de R$ 1 milhão.

Eles também se comprometeram a repatriar todos os bens que tiverem no exterior, pagando os impostos às autoridades brasileiras.

O valor desse patrimônio, porém, não foi divulgado.

LEIA TAMBÉM » Depoimentos de Pedro Corrêa são perdidos e falha atrasa homologação da delação » Odebrecht troca pedido de liberdade por delação premiada Com a homologação, as delações dos três executivos poderão ser usadas para novas investigações.

Da multa cobrada, 90% deverão ressarcir a Petrobras e 10% serão destinados a órgãos de investigação, como o Ministério Público Federal e a Polícia Federal.

Os acordos foram homologados em 12 de julho.

Com a publicação de ontem (22), as defesas dos executivos responsáveis pelos pagamentos de propina da empreiteira passam a ter acesso aos documentos. » Gerente liga setor de propina a Marcelo Odebrecht » Marcelo Odebrecht desiste dos depoimentos de 15 testemunhas de defesa, incluindo Dilma