“Ficarei conhecido por derrubar dois presidentes do Brasil.” De acordo com a coluna Radar Online, no site da revista Veja, essa frase de efeito foi dita pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a um interlocutor, que teria saído apavorado de uma conversa recente com o peemedebista.
LEIA TAMBÉM » Dilma chama Eduardo Cunha de ‘infeliz’ e diz que parlamento deve ficar mais republicano » ‘O Michel cansou de te esperar’, diz Eduardo Cunha a empreiteiro da Lava Jato Réu em dois processos no Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Operação Lava Jato, o político estuda assinar um acordo de delação premiada, de acordo com fontes do jornal O Estado de S.
Paulo.
Oficialmente, porém, cunha nega essa intenção e diz que “não praticou crime nenhum e não tem o que delatar.
O deputado afastado pelo STF em maio enfrenta, há nove meses, processo de cassação.
Aprovado no Conselho de Ética e na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), agora terá que ser votado em plenário.
Cunha é acusado de mentir à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras ao afirmar que não tinha contas no exterior. » Mulher de Cunha mantém rotina de luxo em restaurantes e lojas » Para fugir de Moro, mulher de Cunha quer transferir processo para o Rio Essa semana foi divulgado o conteúdo de mensagens do celular do ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo, em que a Polícia Federal encontrou referências a três encontros entre o empreiteiro e o então vice-presidente Michel Temer (PMDB) nos anos eleitorais de 2012 e 2014, intermediados pelo deputado afastado.
Em uma das mensagens Cunha afirma que Temer “cansou de esperar” o empreiteiro.
Eduardo Cunha era presidente da Câmara quando decidiu abrir o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).
Foi ele quem conduziu a sessão de votação da admissibilidade do impedimento em plenário, em que votou contra a petista e disse: “Deus tenha misericórdia da Nação”. » Cunha pede apartamento novo em Brasília, mas Câmara oferece unidade antiga » Com ‘recesso branco’, pedido de cassação de Cunha e impeachment ficam para agosto