O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabeleceu o valor máximo de despesas de campanha de cada um dos candidatos nas eleições municipais no País nesta quarta-feira (20), mesmo dia em que começam as convenções que confirmam os postulantes de cada partido ou coligação.

O limite para quem for disputar a Prefeitura do Recife é de R$ 6.607.443,14 no primeiro turno e R$ 1.982.232,94 no segundo.

Para os candidatos a uma vaga na Câmara Municipal o teto é de R$887.601,12.

LEIA TAMBÉM » Convenções começam com vices indefinidos em Pernambuco » TRE mantém tese que proíbe impulsionamento de candidatos no Facebook em Pernambuco Até o ano passado, quando foi editada uma lei reformando o Código Eleitoral, se o limite de gastos não fosse estabelecido pelo TSE, os partidos poderiam definir seus próprios valores máximos.

O atual prefeito, Geraldo Julio (PSB), por exemplo, tinha como teto R$ 10 milhões.

A prestação de contas do socialista à Justiça Eleitoral afirma que as despesas foram de R$ 7.056.756,28 naquele ano.

Daniel Coelho (PSDB), que também vai disputar este ano, podia gastar até R$ 3 milhões e registrou gastos de R$ 2.795.026 em 2012. » Veja os valores de alguns municípios de Pernambuco: Fonte: TSE Os valores das eleições de 2016 foram estabelecidos com base no pleito anterior: 50% do maior gasto declarado.

Os números foram atualizados de acordo com a variação de 33,7% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumulado de outubro de 2012 a junho de 2016.

O maior limite de gastos para prefeito está previsto para São Paulo, cidade com o maior número de eleitores no País.

Lá, os candidatos poderão gastar até R$ 45.470.214,12 no primeiro turno, com teto de R$ 13.641.064,24 para o segundo turno.

Os candidatos a prefeito em 3.794 municípios poderão gastar até R$ 108.039. » Veja a lista completa do País: