Estadão Conteúdo - O ministro da Cultura, Marcelo Calero, esteve reunido na manhã desta terça-feira, 19, com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para manifestar preocupação com a instalação da CPI da Lei Rouanet.
LEIA MAIS: » Ministro diz que não se pode demonizar Lei Rouanet por causa de bandidos » Justiça acha só R$ 159 em cinco contas do noivo que bancou casório com Lei Rouanet Ao deixar o gabinete de Maia, Calero disse que pretendia “externar inquietações” sobre a possibilidade de criminalização do setor cultural. “A inquietação é para que não haja criminalização em geral”, disse Calero. » Ministério da Cultura falhou no controle da Lei Rouanet, diz PF » Operação Lava Jato mira nos 100 maiores recebedores de recursos da Lei Rouanet A CPI da Lei Rouanet foi autorizada a funcionar e já está em fase de indicação de seus componentes.
Ela ocupa a vaga que seria da CPI da UNE, enterrada pelo antecessor de Maia, deputado Waldir Maranhão (PP-MA).
Os trabalhos começarão em agosto, com a escolha do presidente da comissão e do relator. » Moro barra ofensiva da PF sobre os 100 maiores da Lei Rouanet » Mendonça Filho diz que não se pode fazer “caça às bruxas com CPI da Lei Rouanet” “Há de fato malfeitos que precisam ser punidos, mas não pode deixar de levar em conta uma lei responsável por 3.100 projetos”, argumentou o ministro.
Rodrigo Maia deve receber ainda hoje o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, para visita de cortesia.