Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / ABr Em sua primeira entrevista, o novo presidente da Petrobras, Pedro Parente, falou da venda de ativos da estatal e admitiu estudar o controle compartilhado com o setor privado de algumas subsidiárias, como a BR Distribuidora ou a Transpetro - embora se afirme contra a privatização da estatal. “Não acho que a sociedade brasileira esteja madura para sequer discutir, isto sim é dogma, a privatização da Petrobras.” “Vemos valor nas parcerias.
Reduzem riscos, a necessidade de aporte de capital, trazem tecnologias e cultura diferentes.
A grande discussão que se coloca neste momento: controle ou cocontrole (controle compartilhado)?”, afirmou ele, em entrevista à Folha de S.
Paulo, lembrando que isso será feito obedecendo a três condições: maximizar o valor dos ativos, preservar a empresa verticalizada e manter os seus interesses estratégicos.
Ele também fez críticas à política de conteúdo nacional e defendeu a abertura do pré-sal a empresas estrangeiras: “O modelo de partilha é o menos favorável para as empresas.
Mas isso é questão de política de governo.” Sobre a Operação Lava Jato, Parente afirmou que os diretores envolvidos no “petrolão foram escolhidos com a intencionalidade” de praticar crimes e apontou que uma das razões da crise da estatal foi “fazer deliberadamente a escolha desses desonestos para liderar a empresa”.
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