Deputados e senadores entram em recesso nesta segunda-feira (18), deixando o Congresso sem sessões deliberativas até 1º de agosto.

Porém, os presidentes das duas Casas, Renan Calheiros (PMDB-AL) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), respectivamente, devem se reunir na terça (19) para definir uma pauta de propostas a serem analisadas em conjunto após o fim das ‘férias’.

LEIA TAMBÉM » Com ‘recesso branco’, pedido de cassação de Cunha e impeachment ficam para agosto O presidente interino Michel Temer (PMDB) deve apresentar para os dois uma lista de projetos considerados relevantes.

Entre eles a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017, a Desvinculação de Receitas da União e a proposta de emenda à Constituição que limita o aumento dos gastos públicos. » Com 285 votos, Câmara elege Rodrigo Maia para suceder Eduardo Cunha em ‘mandato-tampão’ » Rodrigo Maia lista prioridades e propõe dois dias de trabalho por semana na Olimpíada Eleito às vésperas do recesso, Maia afirmou que as prioridades são “projetos para superar a crise”: a PEC para limitar os gastos públicos, o projeto que quer tirar da Petrobras a exclusividade sobre a exploração do pré-sal e o pacote de dez medidas contra a corrupção.

Depois do recesso, os jogos olímpicos e as eleições municipais devem afetar a participação dos deputados nas sessões.

O novo presidente da Casa afirmou que vai propor a realização de duas sessões deliberativas durante a Olimpíada, liberando os parlamentares nas quartas-feiras. » Em pronunciamento, Renan Calheiros diz que Temer ‘é a única saída que está posta’ » Veja os próximos passos do processo de impeachment contra Dilma Rousseff No Senado, a única comissão que estará formalmente ativa é a do impeachment, embora sem sessões.

O período é para a elaboração das alegações finais da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).

A próxima reunião está marcada só para o dia 2 de agosto, quando deve acontecer a leitura do relatório do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) sobre o mérito do impedimento da petista.

Renan afirmou que a votação em plenário deverá ser até o fim de agosto.