Depois de um primeiro semestre com algumas trocas na bancada pernambucana na Câmara dos Deputados, os 25 parlamentares entram em recesso a partir desta segunda-feira (18) até o dia 1º de agosto, período de ‘férias’ que alguns vão usar para se dedicar às eleições municipais.

Mas, antes de começar o período em que a Casa não terá sessões deliberativas, veja o ranking de presença dos deputados de Pernambuco nessas reuniões para votações em plenário ao longo do primeiro semestre: Creuza Pereira (PSB) - 100% Como era suplente e entrou na Câmara após a saída de deputados para assumir ministérios, a socialista esteve em apenas 14 sessões deliberativas.

A parlamentar também esteve em todas as reuniões de comissões.

Foi apresentado um projeto de lei para obrigar o agressor acusado na Lei Maria da Penha à participação em programa de recuperação e reeducação.

Daniel Coelho (PSDB) - 100% O parlamentar esteve em todas as sessões deliberativas em plenário e 84,6% das reuniões das comissões que participa.

Das oito reuniões que faltou nos colegiados, não justificou nenhuma.

Foram apresentados três projetos de lei: um PLP disciplina a participação do poder público na promoção ou no patrocínio de festas, feiras e outros eventos, um PL é sobre transporte escolar e transporte remunerado não licenciado e outro institui a Semana Nacional de Valorização da Vida.

LEIA TAMBÉM » Com ‘recesso branco’, pedido de cassação de Cunha e impeachment ficam para agosto » Com 285 votos, Câmara elege Rodrigo Maia para suceder Eduardo Cunha em ‘mandato-tampão’ Guilherme Coelho (PSDB) - 100% Da mesma forma que Creuza Pereira, o tucano era suplente e assumiu o mandato em maio.

Com a volta de dois secretários do governo Paulo Câmara (PSB) para votar na eleição para o novo presidente da Casa, deixou o cargo novamente.

Em dois meses, teve metade de participação nas comissões e 50% de faltas não justificadas.

Guilherme Coelho não apresentou projetos.

Mendonça Filho (DEM) - 100% O deputado ficou no cargo até maio, quando saiu para assumir o Ministério da Educação.

Nas comissões que participou teve 84,6% de presença e 15,4% de ausência sem justificar.

Como deputado, apresentou requerimentos e emendas este ano, além de três projetos de lei, entre eles um para para estabelecer limitações ao uso das reservas cambiais depositadas no Banco Central do Brasil.

Raul Jungmann (PPS) - 100% Ministro da Defesa do governo Michel Temer (PMDB), participou de 46,4% das reuniões de comissões, registrando 53,6%.

Como parlamentar apresentou requerimentos e emendas, além de assinar um projeto de lei para mudar as condições para celebração de acordos de leniência com pessoas físicas e pessoas jurídicas.

Roberto Teixeira (PP) - 100% Suplente, assumiu por apenas três dias com sessões deliberativas, entre 17 e 23 de maio.

Não participou de comissões nem apresentou projetos de lei.

Sebastião Oliveira (PR) - 100% O deputado se licenciou do Governo de Pernambuco para duas votações este ano e, fora da Câmara na maior parte do ano, não apresentou projetos de lei este ano. » Para bancada de Pernambuco, novo presidente vai fazer Câmara voltar a funcionar » CCJ cassa pedido de Eduardo Cunha e agora presidente afastado será julgado no Plenário da Câmara Gonzaga Patriota (PSB) - 98,1% O parlamentar teve uma ausência justificada nas votações.

O socialista esteve em 88,7% das reuniões de comissões, 6,2% de faltas justificadas e 5,2% de faltas sem justificativa.

Gonzaga Patriota apresentou emendas e requerimentos, mas nenhum projeto de lei.

Luciana Santos (PCdoB) - 98,1% A deputada teve uma ausência justificada.

Nas comissões em que é titular - Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; Acompanhamento da apuração de crimes de estupro; e Crise hídrica no Brasil - esteve em 59,3% das reuniões, mas 33,3% das faltas não foram justificadas.

Este ano propôs uma alteração na Consolidação das Leis do Trabalho, para dispor sobre o trabalho de crianças e adolescentes, inclusive o exercício de representações artísticas.

Zeca Cavalcanti (PTB) - 98,1% O petebista teve uma falta justificada, enquanto nas comissões teve 59,6% ausências sem justificar.

O deputado apresentou um projeto de lei para incluir os repelentes de insetos no regime especial tributário concedido a medicamentos.

Cadoca (PDT) - 98% O deputado teve uma falta justificada em sessões deliberativas no plenário, mas nas reuniões de comissões foram oito, o que representa 22,2% - ao todo, esteve em 75% dos encontros de colegiados.

Este ano não apresentou projetos de lei.

Betinho Gomes (PSDB) - 96,3% O deputado teve duas faltas, uma justificada e outra não.

Betinho Gomes esteve em 93,9% das reuniões de comissões e faltou em 6,1% sem explicar.

O deputado não apresentou projetos de lei este ano.

Pastor Eurico (PHS) - 96,3% O deputado faltou duas vezes, apresentando justificativa para uma delas.

O parlamentar esteve na maioria das reuniões das comissões das quais faz parte (84%), mas foram registradas 12 ausências não justificadas, o que equivale a 14,8% do total de reuniões.

Foram apresentados por ele dois projetos de lei: um que tipifica crime de responsabilidade dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a usurpação de competência do Poder Legislativo ou do Poder Executivo e o outro sobre a cobrança da taxa de estacionamento, semelhante a outro PL que já estava em tramitação na Casa.

Além desses, entrou com um projeto para tentar sustar o decreto da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) que reconhece o uso do nome social por transexuais e transgêneros nos órgãos federais. » Fernando Filho chega ao ministro de Minas e Energia com aval da bancada federal » Bancadas da bala, da Bíblia e do boi pressionam Temer Kaio Maniçoba (PMDB) - 94,4% As três faltas do deputado foram justificadas.

Nas comissões teve 60,7% e 33,9% de ausências não justificadas.

O parlamentar apresentou nove projetos de lei, entre eles um para dar isenções tributárias a operações que envolvam repelentes de insetos e para conceder pensão especial à pessoa com deficiência cuja causa seja a microcefalia ou a síndrome Guillain-Barré, decorrentes do zika vírus.

Danilo Cabral (PSB) - 93,3% O deputado faltou uma vez e não justificou.

Danilo Cabral era secretário no governo Paulo Câmara (PSB) e só ficou na Câmara por três dias em abril, para votar pela admissibilidade do impeachment, e depois reassumiu no dia 31 de maio, em estratégia do PSB para fortalecer a bancada.

O socialista é titular da Comissão de Educação, em que teve 40% de ausência.

Este ano não apresentou projetos de lei.

Augusto Coutinho (SD) - 92,6% As quatro faltas do deputado não foram justificadas.

O parlamentar esteve em 80% das reuniões de comissões e faltou sem justificar 20%.

Este ano apresentou um projeto de lei para agilizar procedimentos relacionados à destituição de poder familiar e à adoção de crianças e adolescentes.

Tadeu Alencar (PSB) - 92,6% Foram quatro ausências, duas justificadas e duas não.

Nas comissões, Tadeu Alencar esteve em 81,4% das reuniões e justificou a falta em 11,9%; em 6,8%, levou falta em justificativa.

Não foi apresentado nenhum projeto de lei.

Severino Ninho (PSB) - 92,3% Suplente, o socialista teria apenas 13 sessões deliberativas, mas faltou uma.

Nas comissões, esteve em 92,9% das reuniões e faltou 7,1% sem explicar.

Como deputado, não apresentou projetos de lei este ano.

Anderson Ferreira (PR) - 90,7% O parlamentar teve seis ausências justificadas ao longo do primeiro semestre.

Já às reuniões da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, da qual o deputado da bancada evangélica é titular, não foi a nenhuma nem justificou a falta.

O autor do polêmico Estatuto da Família propôs um projeto de lei este ano, para prever aumento de pena no caso de aborto cometido em razão da microcefalia ou anomalia do feto.

João Fernando Coutinho (PSB) - 90,7% As cinco faltas do deputado foram justificadas.

O parlamentar esteve em 84,8% das reuniões de comissões que faz parte e faltou oito vezes apresentando justificativa e quatro sem.

O socialista apresentou três projetos de lei este ano: um para impedir que as prestadoras de serviços de acesso à internet em banda larga não ofereçam alternativas de acesso ilimitado, outro para obrigar as empresas que têm isenção ou incentivos fiscais a contratar 20% dos seus empregados oriundos de convênio de qualificação das escolas técnicas.

Ricardo Teobaldo (PTN) - 90,7% Foram três ausências justificadas e duas não justificadas.

O deputado esteve em 76,5% das reuniões, faltou 11,8% com justificativa e 11,8% sem.

O parlamentar não apresentou projetos de lei. » Maioria esmagadora da bancada pernambucana quer saída de Cunha » Seis deputados da bancada pernambucana divulgam nota sobre maioridade penal Fernando Filho (PSB) - 90% O deputado ficou no cargo até maio, para assumir o Ministério de Minas e Energia.

Nos cinco primeiros meses do ano teve quatro ausências justificadas.

Nas comissões, tem 76,9% de presença e 23,1% de ausências não justificadas.

O parlamentar não apresentou projetos de lei este ano, mas sim emendas em comissões e no plenário.

Eduardo da Fonte (PP) - 88,9% Foram seis faltas durante o primeiro semestre deste ano, três delas com justificativa.

Já na Comissão de Finanças e Tributação, da qual é titular, Eduardo da Fonte só esteve uma vez, registrando 90,9% de ausência.

O parlamentar apresentou dois projetos de lei este ano, um sobre o pagamento de pensão especial para os portadores de microcefalia proveniente do zika vírus e o outro para obrigar as concessionárias de energia elétrica aos consumidores que tiverem prejuízos por causa de interrupção no serviço.

Jarbas Vasconcelos (PMDB) - 88,9% As seis faltas do peemedebista foram justificadas.

O deputado esteve em 84,6% das reuniões das comissões das quais faz parte.

Jarbas apresentou um projeto para impedir deputados denunciados no Supremo Tribunal Federal de assumir cargos na Mesa da Câmara, o que atingiria o ex-presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se tivesse sido aprovado.

Marinaldo Rosendo (PSB) - 88,9% O socialista apresentou justificativas para quatro faltas e não explicou duas ausências.

O deputado faltou 62,5% das reuniões de comissões e esteve em 37,5%.

Foram apresentados seis projetos de lei, entre eles um que institui o o Dia do Prefeito todo dia 11 de abril e um para determinar seja fornecido aos segurados do Regime Geral de Previdência Social demonstrativo das contribuições por eles pagas.

Wolney Queiroz (PDT) - 88,9% As seis faltas do deputado em votações em plenário foram justificadas.

Nas comissões, ele teve 71,4% de presenças e 19% de faltas não justificadas.

O parlamentar não apresentou projetos de lei este ano.

Fernando Monteiro (PP) - 88,5% O deputado teve quatro faltas não justificadas e duas com justificativa e esteve em 88,6% das reuniões de comissões.

O parlamentar não apresentou projetos de lei, mas requerimentos sim. » Veja como votaram os deputados pernambucanos no impeachment » Que deputados pernambucanos votaram a favor da repatriação de recursos do exterior?

Jorge Côrte Real (PTB) - 87% Das faltas, seis foram justificadas e uma não.

O deputado esteve em metade das comissões que participa, mas faltou em 28,6% das reuniões sem justificar.

O petebista apresentou três projetos de lei este ano: para estabelecer que na contagem dos prazos processuais serão computados apenas os dias úteis em três leis.

Sílvio Costa (PTdoB) - 85,2% O deputado teve oito ausências não justificadas em plenário.

Nas comissões, teve 62,8% de faltas não justificadas e 37,2% de presenças.

OProjeto de Lei Complementar apresentado por Sílvio Costa em fevereiro trata do total da despesa dos poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público em cada exercício financeiro; além dele, fez alguns requerimentos.

Bruno Araújo (PSDB) - 85% O atual ministro das Cidades se licenciou do cargo em maio, para assumir no primeiro escalão do presidente interino Michel Temer (PMDB).

Foi de Bruno Araújo o 342º voto pela admissibilidade do impeachment de Dilma Rousseff.

Das seis ausências registradas em votações em plenário, cinco foram justificadas.

O tucano esteve em cinco reuniões de comissões, mas não era titular de nenhum.

Como deputado, ele não apresentou projetos de lei.

André de Paula (PSD) - 83,3% Secretário das Cidades em Pernambuco, o deputado só foi à Câmara para cinco sessões este ano e faltou uma em que deveria estar presente.

André de Paula se licenciou do cargo no Estado primeiro para votar pela admissibilidade do impeachment e depois na eleição de presidente da Câmara, na semana passada.

Ele não apresentou projetos de lei.

Adalberto Cavalcanti (PTB) - 81,5% O deputado faltou dez sessões deliberativas, cinco com justificativa e cinco não.

Na Comissão de Turismo, da qual faz parte, esteve em 84,6% das reuniões e não justificou a ausência em 15,4%.

O petebista apresentou um projeto de lei pata instituir desconto nas tarifas de energia com relação ao consumo que se verifique na atividade de captação de água para consumo próprio nas unidades consumidoras situadas na área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).