Estadão Conteúdo - O Ministério Público Federal celebrou acordo de leniência com a holandesa SBM Offshore, acusada do pagamento de US$ 139,1 milhões em propina a funcionários da Petrobrás.
O acerto prevê multa de US$ 162,8 milhões e abatimento de US$ 179 milhões em pagamentos contratuais a serem feitos pela estatal nos próximos 14 anos.
Na prática, a petroleira terá um alívio de caixa de US$ 328 milhões.
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O acordo envolve, além do MPF e a empresa, a extinta Controladoria-Geral da União (ex-CGU, incorporada ao Ministério da Transparência), a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Petrobras. » Renúncia de Eduardo Cunha atrasa definição sobre exclusividade da Petrobras no pré-sal » Nova fase da Lava Jato busca dinheiro da Petrobras em banco panamenho » Após desistir de refinarias, Petrobras inicia venda de ativos no Nordeste Ficam encerradas as investigações de pagamento de vantagens indevidas a empregados da petrolífera, que poderiam resultar em ações civis públicas de improbidade administrativa contra a companhia holandesa.
Assim, a SBM e a Petrobrás retomarão as relações de negócios e a empresa voltará a ser convidada a participar de licitações da estatal, em igualdade de condições com os demais concorrentes.