“A cassação de Eduardo Cunha é inevitável.

Apesar do ato desesperado da renúncia do ex-presidente da mesa diretora, à Câmara tem o dever moral de não se deixar levar pela manobra e a obrigação ética de afastar em definito a figura nefasta de Cunha do Parlamento”, avaliou o deputado federal Carlos Eduardo Cadoca (PDT). “O desgaste já é enorme.

Demorou muito.

Ele perdeu há muito tempo as condições mínimas de presidir à Câmara e de preservar o mandato.

As denúncias são muitas, densas, consistente e gravíssimas.

Eduardo Cunha não deveria ter comandado o processo de impeachment, que, por si, é complexo, mas, enfim, no início desta quinta-feira, o começo do fim dessa trajetória lamentável e vexatória vai se consolidando com o amplo apoio da sociedade”.

Cadoca disse nesta quinta acha que o fundamental agora é dar agilidade ao processo de cassação de Eduardo Cunha. “Já na segunda-feira, a expectativa é a de que à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) derrote o relatório que recomendou a anulação da decisão do Conselho de Ética, que deu sinal verde a cassação do ex-presidente" , disse Cadoca. “É urgente que o Plenário vote logo esse processo, tire Ediardo Cunha de cena e deflagre, o quanto antes, pautas de interesse nacional e que ajudem o País a sair dessa enorme crise”.