Os pedidos de habeas corpus feitos pelos advogados dos empresários João Carlos Lyra de Melo Filho e Eduardo Freire Bezerra Leite estão sob análise técnica do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), mas ainda não há previsão para que sejam julgados pela Segunda Turma, a mesma que decidiu por unanimidade, nesta terça-feira (5), negar a solicitação de Apolo Santana Vieira.

O relator também é o desembargador Ivan Lira Carvalho.

LEIA TAMBÉM » Justiça nega habeas corpus a envolvido na Operação Turbulência » Três dos quatro presos na Operação Turbulência entraram com habeas corpus As defesas entraram com os pedidos na semana passada.

Os documentos já foram remetidos ao Ministério Público Federal (MPF) e retornaram ao Tribunal.

A explicação para não haver uma previsão para a conclusão da análise é que teriam peculiaridades. » Provas usadas na Operação Turbulência são de inquérito sobre suposta propina na campanha de Eduardo Campos em 2010 » Empresa que comprou jatinho usado por Eduardo Campos está em nome de um pescador » Agora na Operação Turbulência, FBC volta a ser citado em suposto esquema para campanha de Eduardo Campos Os três empresários, assim como Arthur Lapa Rosal, também preso no último dia 21, estão no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel).

O último alvo de prisão preventiva, o empresário Paulo César de Barros Morato, estava foragido e foi encontrado morto no dia seguinte à deflagração da operação.

Exames realizados pela Polícia Científica encontraram ‘chumbinho’ no corpo dele, mas as circunstâncias da morte ainda são investigadas pela Polícia Civil. » SDS confirma envenenamento de Paulo César Morato » Motel onde Paulo César Morato foi encontrado morto passa por nova perícia » Corpo de Paulo César Morato é enterrado em Barreiros As investigações da Polícia Federal começaram no início do ano, após uma apuração sobre a compra do jatinho usado pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB) durante a campanha presidencial em 2014, quando morreu em acidente no mesmo avião.

A PF descobriu um esquema de lavagem de dinheiro com verbas supostamente desviadas da Petrobras e da Transposição do Rio São Francisco.