Estadão Conteúdo - O ex-governador de Minas Gerais Rondon Pacheco morreu na madrugada desta segunda-feira, 4, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, aos 96 anos.

A causa da morte ainda não foi divulgada.

Entre os dias 9 e 12 de junho, Pacheco esteve internado em hospital do Rio de Janeiro para tratamento de pneumonia.

Em seguida foi transferido para outro hospital, em Uberlândia, e teve alta no dia 29 de junho.

O ex-governador nasceu em Uberlândia em 31 de julho de 1919.

Foi deputado estadual, federal e ministro no período da Ditadura Militar, ocupando o cargo de chefe do Gabinete Civil do presidente Arthur da Costa e Silva, entre 1967 e 1969.

Ele assumiu o governo de Minas em 1971, indicado por Emílio Garrastazu Médici, e deixou o posto em 1975.

Durante seu governo, em 1973, o Estado assinou com a montadora Fiat acordo para instalação de planta em Betim, na Grande Belo Horizonte, inaugurada em 1976.

Pacheco é o segundo ex-governador de Minas Gerais a morrer em pouco menos de um mês.

Em 6 de junho, Helio Garcia faleceu em Belo Horizonte aos 85 anos de insuficiência respiratória.

O velório de Pacheco acontece a partir das 10h no conjunto arquitetônico da Praça Clarimundo Carneiro, no Centro de Uberlândia.