O gestor de Gravatá, Mário Cavalcanti, convocou uma reunião com o vice-prefeito do município, Rafael Prequé, e lhe deu a missão, nos termos da Lei Orgânica, de produzir um estudo sobre a municipalização do trânsito na cidade, processo iniciado pela Intervenção Estadual.

O vice-prefeito pode sofrer sanções administrativas caso se negue a cumprir a tarefa.

LEIA MAIS: » Bruno Martiniano pede ao STF para voltar ao poder em Gravatá » Vice-prefeito de Gravatá chama governador de “fraco e incompetente” e diz que Armando Monteiro tem “medo” do PSB De acordo com fontes ligadas à intervenção, o vice-prefeito recebe mensalmente seus salários sem trabalhar em parceria com a gestão atual.

Sendo assim, ele teve de ser convocado. “Eu não vim aqui para fazer política.

Eu vim designado pelo governador, mediante decisão da Justiça.

A tolerância que a gente está tendo com você não foi correspondida.

Você é um cara que ganha um dos maiores salários da Prefeitura e nós não temos tido a contrapartida.

E a gente não pode mais tolerar isso.

Então, o senhor vai ter que cumprir expediente na Prefeitura.

E vai receber uma missão digna.

Nós precisamos municipalizar esse trânsito e vamos dar essa missão para você.

De início, colher subsídios em algumas cidades como Arcoverde, Petrolina”, destacou Mário Cavalcanti, o interventor do município. » Criticado, Waldemar Borges diz que vice-prefeito não levou “um palito de fósforo” para Gravatá Fontes ligadas ao Blog afirmam que durante a reunião, Prequé teria, inclusive, se exaltado e demonstrado o desconforto pela convocação.

Vale ressaltar que a convocação veio logo após as críticas que o vice-prefeito fez ao governador do Estado, Paulo Câmara (PSB), na última semana, em seu Facebook, Prequé chamou o socialista de “fraco e incompetente.