Cerca de duas mil pessoas, de acordo com os organizadores, participaram neste domingo (3) de um movimento pedindo paz para Vitória de Santo Antão.
Vestidos de branco, os moradores se concentraram no bairro da Mangueira e percorreram as ruas principais de 17 comunidades do município.
LEIA MAIS: » Em Vitória, PTB apoia pré-candidatura de Edmo Neves do PMN » PMN define: Professor Edmo Neves é pré-candidato a prefeito de Vitória de Santo Antão A dispersão aconteceu no bairro Lídia Queiroz, às margens da PE-45 – próximo ao batalhão da PM e ao Grupamento dos Bombeiros.
O trajeto pessoa pelo complexo da Polícia Civil que desde 15 de junho está sem funcionar por conta de um incêndio. “Embora haja um esforço significativo por parte da Polícia Civil e Militar, mas nós temos em Vitória de Santo Antão um verdadeiro descaso por parte do Poder Público Municipal.
Desde janeiro de 2015 a responsabilidade pela iluminação pública é integral do Poder Público Municipal e só agora, as vésperas da eleição, a gente se depara com um programa eleitoreiro de iluminação pública da cidade. É preciso que a população reflita e atribua a responsabilidade a quem de direito com relação aos crimes que aconteceram neste município, enquanto a cidade esteve as escuras”, comenta o vereador Edmo Neves, que é pré-candidato a prefeito do município pelo PMN.
Dados da Secretária de Defesa Social apontam que o município está tendo o mês de junho mais violento desta década.
Até 19 de junho (que é a ultima data disponível no boletim de CVLI disponibilizado pela SDS/PE) seis pessoas foram assassinadas no município, tantas mortes assim, num mês de junho só tinha ocorrido em 2010.
Além disso, a sensação de insegurança tem sido uma constante, principalmente pelo número de assaltos. » Pelo interior, PMN inicia articulação para lançar candidaturas em 2016 O movimento foi chamado de “Vitória Pede Paz” e foi liderado pela Associação do Setor Jurídico - Assejur, por Edmo Neves e pelo Centro Acadêmico da Vitória - CAV/UFPE. “O movimento Vitória Pede Paz! está em busca de mais políticas públicas voltadas para segurança e para o desenvolvimento social, diante os graves números de violência que a cidade enfrenta, pequeno contingente policial e recentemente o fechamento do Complexo Policial”, explica a presidente da Associação do Setor Jurídico (Assejur), Thaís Xavier.