Após divulgação do envenenamento do empresário Paulo César Morato, que foi encontrado morto em um motel em Olinda, a Polícia Federal divulgou nota afirmando que o caso continua com a Polícia Civil de Pernambuco (PC-PE).

A Secretaria de Defesa Social (SDS) confirmou, na tarde desta quinta-feira (30), o envenenamento de Morato, que era foragido da Operação Turbulência, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro que supostamente abasteceu campanhas do ex-governador Eduardo Campos (PSB).

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O documento cita efeitos do organofosforado, popularmente conhecido por chumbinho.

De acordo com a Polícia Federal, como ainda não foram concluídas outras perícias e o resultado final das investigações relatando se a substância que o vitimou foi ingerida por ele mesmo ou provocada por alguém, o caso ainda continua sob o comando da PC-PE. » Empresário foragido da Operação Turbulência é encontrado morto em motel de Olinda » Papiloscopista defendeu nova perícia; Polícia Civil admite falha de comunicação » Turbulência: deputado entra com representação para que PF investigue morte de foragido » Homicídio é praticamente descartado pela polícia em caso de foragido da Operação Turbulência encontrado morto Confira a nota na íntegra: Após divulgação do Exame de DNA, Histopatógico e Toxicológico nas vísceras de Paulo Morato cuja conclusão apontou para o envenenamento e ainda não ter sido concluído as outras perícias e resultado final das investigações por parte da Polícia Civil relatando se a substância que o vitimou foi ingerida por ele mesmo ou provocada por alguém, o caso ainda continua sob o comando e afeto única e exclusivamente à Polícia Civil. » Carro de empresário encontrado morto será leiloado com outros bens apreendidos pela Operação Turbulência após investigação » Empresa que comprou jatinho usado por Eduardo Campos está em nome de um pescador » Com máquina do IML em manutenção, exame no corpo de foragido da Operação Turbulência foi feito na Paraíba TURBULÊNCIA Quatro empresários chegaram a ser presos no dia em que a Operação Turbulência foi deflagrada.

Todos eles estão no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife.

A defesa de três deles – Apolo Santana Vieira, João Carlos Lyra de Melo Filho e Eduardo Bezerra Leite- entrou com pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).

O caso de Apolo deve ser apreciado pelo desembargador Ivan Lira, enquanto o dos outros dois foi remetido ao Ministério Público Federal (MPF).