Com informações do Jornal do Commercio O exame toxicológico nas vísceras do empresário Paulo César Morato foi feito na Paraíba.

O motivo, segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS), que uma das máquinas do Instituto de Medicina Legal (IML) estava em manutenção.

Morato foi encontrado morto há uma semana, um dia após a deflagração da Operação Turbulência, em que era alvo de um mandado de prisão preventiva.

A SDS afirmou que o exame foi feito no estado vizinho para não atrasar o laudo, previsto para esta quinta-feira (30), mesmo dia em que o corpo do empresário deve ser liberado para sepultamento.

Não foi necessário levar o corpo de Morato até a Paraíba; um funcionário do IML viajou com uma amostra para analisá-la usando os equipamentos de lá.

LEIA TAMBÉM » Turbulência: deputado entra com representação para que PF investigue morte de foragido » Papiloscopista defendeu nova perícia; Polícia Civil admite falha de comunicação » Homicídio é praticamente descartado pela polícia em caso de foragido da Operação Turbulência encontrado morto De acordo com a SDS, a máquina do IML do Recife, um cromatógrafo gasoso acoplado ao espectofômetro de massa, estava passando por manutenção periódica e o serviço já foi concluído.

A secretaria informou que, das etapas da perícia toxicológica, essa é uma das últimas.

Outras análises periciais estão em andamento no Recife para a emissão do laudo. » Empresário foragido da Operação Turbulência é encontrado morto em motel de Olinda Através da Operação Turbulência, a Polícia Federal investiga um esquema de lavagem de dinheiro em empresas principalmente em Pernambuco.

Há indícios de que a organização abasteceu campanhas do ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto em acidente aéreo durante a campanha presidencial de 2014.

Foi a apuração da compra do jatinho em que o socialista estava quando morreu que desencadeou a ação policial. » Provas usadas na Operação Turbulência são de inquérito sobre suposta propina na campanha de Eduardo Campos em 2010 » Agora na Operação Turbulência, FBC volta a ser citado em suposto esquema para campanha de Eduardo Campos » Empresa que comprou jatinho usado por Eduardo Campos está em nome de um pescador Morato era visto como testa de ferro do grupo.

O nome dele estava à frente de uma empresa de terraplanagem que recebeu R$ 18 milhões da construtora OAS.

O dinheiro pode ter sido desviado das obras de Transposição do Rio São Francisco supostamente para a campanha de Eduardo Campos há dois anos.

Dos cinco alvos de mandados de prisão, ele era o único foragido. » Gleide Ângelo rebate Sinpol e reafirma que só fez um pedido de perícia » Carro de empresário encontrado morto será leiloado com outros bens apreendidos pela Operação Turbulência após investigação