O corpo do empresário Paulo César de Barros Morato, encontrado morto na última quarta-feira (22) em um motel de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, ainda é submetido a exames e só deve ser liberado uma semana após a morte dele.

A expectativa do secretário-executivo de Defesa Social, Alexandre Lucena, é de que o corpo seja liberado na próxima quarta (29) ou na quinta (30).

LEIA TAMBÉM » Papiloscopista defendeu nova perícia; Polícia Civil admite falha de comunicação » Gleide Ângelo rebate Sinpol e reafirma que só fez um pedido de perícia Os exames são parte da investigação para descobrir se o empresário pode ter sido envenenado.

Alvo de um mandado de prisão preventiva na Operação Turbulência, deflagrada na última terça (21), ele era considerado foragido até ser encontrado morto por funcionários do motel.

A suspeita da polícia é que ele morreu ainda na terça, horas após o início da ação da Polícia Federal e de dar entrada no motel. » Homicídio é praticamente descartado pela polícia em caso de foragido da Operação Turbulência encontrado morto » Carro de empresário encontrado morto será leiloado com outros bens apreendidos pela Operação Turbulência após investigação O caso é investigado pela Polícia Civil e acompanhado por uma equipe da PF, que afirma que só vai tomar a frente do caso se for constatada alguma relação com a Operação Turbulência. » Empresário foragido da Operação Turbulência é encontrado morto em motel de Olinda A ação foi para desarticular um esquema de lavagem de dinheiro com empresas que têm sede em Pernambuco.

A organização, que chegou a movimentar R$ 600 milhões desde 2010, foi descoberta após a investigação da compra do jatinho que transportava o ex-governador Eduardo Campos (PSB).

O socialista morreu durante a campanha presidencial de 2014, na queda desse avião.

A Polícia Federal afirma que há indícios de que o grupo pode ter abastecido campanhas do socialista. » Provas usadas na Operação Turbulência são de inquérito sobre suposta propina na campanha de Eduardo Campos em 2010 » Agora na Operação Turbulência, FBC volta a ser citado em suposto esquema para campanha de Eduardo Campos » Empresa que comprou jatinho usado por Eduardo Campos está em nome de um pescador