O corpo do empresário Paulo César Morato, 47 anos, encontrado morto na última quarta-feira (22), ainda passa por exames feitos pelos médicos legistas para tentar elucidar caso e deve ser liberado do Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife, na próxima segunda (27).
A previsão da Secretaria de Defesa Social (SDS) é que os laudos que dirão o que provocou a morte dele fiquem prontos até o fim da semana.
Morato era o único foragido da Operação Turbulência.
O caso é investigado pela Polícia Civil, que praticamente descartou a hipótese de que o empresário tenha sido vítima de homicídio, mas aguarda o resultado dos exames para concluir se ele se matou ou teve morte natural.
Foram encontrados no quarto de motel onde o corpo foi encontrado apenas remédios para diabetes e hipertensão, doenças que Morato já sofria.
LEIA TAMBÉM » Homicídio é praticamente descartado pela polícia em caso de foragido da Operação Turbulência encontrado morto » Carro de empresário encontrado morto será leiloado com outros bens apreendidos pela Operação Turbulência após investigação » Empresário foragido da Operação Turbulência é encontrado morto em motel de Olinda O empresário é dono de uma empresa de terraplanagem apontada pela Polícia Federal, a partir das investigações da Operação Turbulência, como receptora de R$ 18,8 milhões da construtora OAS.
O dinheiro seria desviado das obras da Transposição do Rio São Francisco e teria sido repassado de forma ilícita para a campanha do ex-governador Eduardo Campos (PSB) à presidência, em 2014.
O inquérito foi desencadeado, no início deste ano, pela apuração da compra do jatinho que caiu em agosto daquele ano, matando o socialista durante a campanha.
A partir dessa investigação, foi descoberto um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou aproximadamente R$ 600 milhões. » Provas usadas na Operação Turbulência são de inquérito sobre suposta propina na campanha de Eduardo Campos em 2010 » Agora na Operação Turbulência, FBC volta a ser citado em suposto esquema para campanha de Eduardo Campos » PF apreende dinheiro, carros de luxo e armas na Operação Turbulência