Por Janguiê Diniz Há algum tempo os termos “ética” e “transparência” tem tomado força nos debates públicos e tem sido cada vez mais recorrente a exigência da população para que nossos gestores públicos mantenham um perfil que valorize essas duas palavras.

Entretanto, não é apenas na gestão pública que percebemos a mudança.

Nas instituições privadas o ditado “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”, já não tem tanto espaço.

Hoje, os colaboradores se espelham nos gerentes, diretores e donos de empresas que entendem e executam a frase: “faça o que eu digo e o que eu faço, porque são a mesma coisa”.

Vivemos em uma época na qual o conhecimento é, cada vez mais, o alicerce das relações entre consumidores e fornecedores e, por isso, é necessário que sejam respeitados os princípios da ética e da transparência em respeito à sociedade.

Em um mercado competitivo, a atitude ética é um dos principais valores na diferenciação da sua atuação e de seu concorrente. É preciso ressaltar que ética e transparência precisam andar juntas.

Uma não existe sem a outra.

Se determinada empresa não trabalha com ética, coerência e transparência, a probabilidade de o ambiente interno para os colaboradores ser péssimo é muito alta. É certo que nesse tipo de empresa existe uma alta rotatividade de colaboradores, pessoas estressadas e resultados inconsistentes.

Empresas que prezam por esses valores são percebidas como positivas pela sociedade e tendem a se firmar no mercado.

No caso inverso, as empresas tornam-se frágeis, sem competitividade e ficam suscetíveis a riscos de imagem e reputação perante todos.

No Brasil, a corrupção é o principal exemplo da falta de ética e transparência nos processos.

Neste caso, há inúmeras consequências para a construção da sociedade e a principal delas é a destruição da meritocracia.

Para evitar tal efeito, além da justiça, é preciso exigir punição, dentro dos padrões previstos na Constituição.

A educação tem um papel determinante neste contexto, visto que é de sua responsabilidade o processo pedagógico de informar comportamentos éticos e morais para futuros cidadãos.

Assim, como Roberto Shinyashiki afirmou: ‘’Seja ético: a vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos”.

PS: apresenta-se como Mestre e Doutor em Direito – Reitor da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional