No Brasil, o percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos foi de 2,39% em maio deste ano, revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos.
Trata-se do segundo maior patamar registrado desde 1991 para o mês de maio, quando a Serasa passou a fazer o estudo.
Foram 1.208.897 devolvidos e 50.622.591 cheques compensados.
O maior nível foi em 2009, com 2,52% de cheques devolvidos.
No mês anterior, abril, registrou-se 2,38% de devoluções, com 1.120.883 cheques que voltaram e 47.044.915 compensados.
Um ano antes, em maio de 2015, o percentual de devoluções havia sido de 2,29%, com 1.240.713 cheques devolvidos e 54.074.511 compensados.
Segundo os economistas da Serasa Experian, o aumento do desemprego no país e a queda do rendimento médio da população estão impulsionando a inadimplência do consumidor em praticamente todas as suas modalidades, sendo a de cheques uma delas.
Na avaliação dos primeiros cinco meses de 2016 entre as regiões do país, a liderança de devoluções foi do Norte, com 4,60% de cheques devolvidos no período.
O Sudeste foi a região que apresentou o menor percentual de devoluções entre janeiro e abril de 2016: 1,99%.
Já entre os estados, o Amapá liderou o ranking de cheques sem fundos de janeiro a maio deste ano, com 18,50% de devoluções.
Na outra ponta, São Paulo foi o estado com o menor percentual de cheques devolvidos (1,83%).
Em todo o país, a devolução de cheques em maio/16 foi de 2,39% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,38% registrada em abril/16 e também maior que o percentual de devoluções de cheques um ano antes, em maio/15, quando o número foi de 2,29%.
Na Região Nordeste, a devolução de cheques em maio/16 foi de 4,59% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 4,75% registrada em abril/16.
Em maio/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Nordeste havia sido de 4,55% do total de cheques compensados.