Em nota, a defesa do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) criticou o Ministério Público Federal (MPF) pela acusação de que ele teria recebido propina.

Mais cedo, nesta quarta-feira (22), após vazamento do conteúdo do inquérito policial que provocou a Operação Turbulência, foi divulgado que o socialista seria beneficiário de um suposto esquema envolvendo a Camargo Correia pela Refinaria Abreu e Lima.

LEIA TAMBÉM » MPF diz que Campos e FBC receberam propina do “dono do jatinho”, afirma jornal Segundo o MPF, o ex-governador Eduardo Campos (PSB) também teria recebido recursos do dono do jatinho usado por ele na campanha presidencial de 2014, quando morreu vítima da queda do avião.

O empresário João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, que se declara dono da aeronave, apesar de a compra não ter sido registrada, foi preso nessa terça (21) pela Polícia Federal. » Agora na Operação Turbulência, FBC volta a ser citado em suposto esquema para campanha de Eduardo Campos » Fernando Bezerra Coelho nega envolvimento com esquema investigado na Operação Turbulência A nota assinada pela defesa de Fernando Bezerra Coelho afirma que “são totalmente imprecisas as ilações feitas pela Procuradoria da República em Pernambuco”.

Para o senador, o conteúdo da medida cautelar relacionada ao inquérito da Operação Turbulência contraria os depoimentos da Operação Lava Jato.

A defesa do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) afirma que são totalmente imprecisas as ilações feitas pela Procuradoria da República em Pernambuco, nos autos da medida cautelar relacionada ao Inquérito 163/2016 (“Operação Turbulência”), que contrariam frontalmente os depoimentos anexados ao Inquérito 4005 (“Operação Lava Jato”). “Fernando Bezerra não foi citado por qualquer pessoa ligada à Construtora Camargo Correia – muito menos, como sendo receptor de recursos da empresa – conforme atestam testemunhas cujos depoimentos constam das páginas 859 e 890 a 891 do Inquérito 4005/STF”, diz o texto. » Provas usadas na Operação Turbulência são de inquérito sobre suposta propina na campanha de Eduardo Campos em 2010 » Sílvio Costa ataca PSB e cobra explicações sobre Operação Turbulência Além disso, a defesa afirma que nada foi provado sobre a participação do socialista em atividades ilícitas.

Para os advogados, a investigação se baseia em informações fornecidas por delatores, sem documentos comprobatórios. » Em nota oficial, PSB sai em defesa de Eduardo Campos e rebate irregularidades em campanha socialista » Empresa que comprou jatinho usado por Eduardo Campos está em nome de um pescador “Em relação à “Operação Turbulência” – deflagrada nesta terça-feira (21) - Fernando Bezerra Coelho volta a repudiar a vinculação do nome dele a esta investigação e reafirma que não foi coordenador das campanhas de Eduardo Campos nem em 2014, à Presidência da República, nem em 2010; não tendo, portanto, exercido qualquer função financeira nas campanhas de Campos”, reafirma ainda a defesa de Fernando Bezerra Coelho. » PF apreende dinheiro, carros de luxo e armas na Operação Turbulência » Envolvido na Operação Turbulência é preso enquanto malhava em academia no Recife