Após manobra que poderia ajudar o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o interino Waldir Maranhão (PP-MA) determinou, nesta segunda-feira (20), a retirada da tramitação da consulta feita à Comissão de Constituição e Justiça sobre o rito a ser seguido nos casos de processo de quebra de decoro parlamentar.
O Conselho de Ética aprovou na semana passada relatório pedindo a cassação de Cunha.
LEIA TAMBÉM » Recurso de Cunha à CCJ deve atrasar tramitação de PEC que limita gasto público » Por 11 a nove, Conselho de Ética aprova cassação de Eduardo Cunha O questionamento de Maranhão à CCJ era se deveria ser votado em plenário um projeto de resolução ou o parecer do relator.
O relator deputado Arthur Lira (PP-AL) afirmou que caberia ao plenário votar resolução, o que, se aprovado, daria mais tempo a Cunha para elaborar esse projeto.
A resolução poderia sugerir a suspensão por, no máximo, 6 meses ou a perda do mandato parlamentar. » Após manobra na CCJ a favor de Cunha, reunião é encerrada sem voto sobre cassação » Cassação de Cunha: veja como votaram os deputados do Conselho de Ética Maranhão questionou também se seria possível fazer emendas em plenário; se essas emendas poderiam prejudicar o representado; e, se no caso de rejeição pelo plenário do projeto de resolução, seria preciso deliberar sobre a proposta original da representação ou se ela seria considerada prejudicada.