Ex-líder do governo Dilma Rousseff no Senado, Humberto Costa (PT-PE) acusou a ampliação da “política de cortes de programas” do governo interino de Michel Temer (PMDB) de um “filme de terror sem fim”.
LEIA MAIS: » Em resposta a Humberto Costa, PSB diz que PT votou em Temer » No Uruguai, Humberto Costa diz que delação de Machado aumenta pressão internacional sobre o Brasil Segundo Humberto, a equipe do peemedebista deve enviar ao Congresso Nacional uma proposta para “cortar programas sociais” de famílias que recebem mais de um benefício. “É um ato deliberado contra as parcelas mais pobres da população”, disse o senador.
Pela proposta, famílias que recebem o Bolsa Família, por exemplo, não poderão se valer de outros programas - como o do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que auxilia pessoas com deficiência ou o do Seguro-Defeso, que garante recursos para pescadores durante o período de proibição da pesca - mesmo que a renda continue dentro do perfil dos programas e as famílias vivam abaixo ou na linha da pobreza. » Para Humberto Costa, luta pela volta de Dilma está apenas começando » Humberto Costa antecipa críticas a Temer em ato com Dilma no Recife » Para Humberto Costa, Temer prepara arrocho na saúde e na educação “Muitas vezes, a família vive em condição de vulnerabilidade e precisa do auxílio do governo para ter condições mínimas de sobrevivência.
Tirar dessas famílias a oportunidade de uma vida mais digna, mesmo que elas preencham todos os requisitos para serem beneficiárias, é algo deplorável e desumano”, afirmou o senador. » Humberto Costa diz que “acelerar impeachment é medo de delação de Cunha” » Humberto Costa diz que delação contra Temer vai ajudar Dilma » Humberto Costa diz que cassação de Eduardo Cunha mostra que afastamento de Dilma deveria ser anulado Humberto também voltou a criticar a proposta que derruba a garantia de verbas mínimas vinculadas às áreas da saúde e educação.
O projeto foi apresentado na última semana ao Congresso Nacional. “O presidente golpista e ilegítimo tem apresentado uma agenda retrógrada e destrutiva para o Brasil, que pune a população mais pobre do país.
Mas não se poderia esperar algo diferente de alguém que não tem qualquer apreço pelas regras democráticas e que não teve um voto sequer para ocupar a cadeira onde hoje está sentado por meio de um golpe", criticou Humberto.