O ministro das Cidades, Bruno Araujo, indicou, nesta sexta-feira, o ex-prefeito do Recife e ex-governador do Estado Joaquim Francisco para o comando da presidência do Conselho de Administração da CBTU, no Rio de Janeiro.
Atualmente, o ex-prefeito ocupa a função de presidente do Instituto Teotônio Vilela, ITV, no PSD de Pernambuco.
Até o ano passado, estava no PSB, onde entrou a convite do ex-governador Eduardo Campos.
Joaquim Francisco presidiu a comissão especial na Câmara Federal que resultou na aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, no início do segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “Com sua experiência de ex-prefeito do Recife, em um tempo em que a operação do Metrô era modelo, além de contribuir para uma boa gestão do conselho de administração da CBTU, ele terá autoridade, terá legitimidade para estar vigilante com o que ocorre no Metrô do Recife”, afirmou Bruno Araujo.
O ministro afirmou que o governo federal ainda não definiu um nome definitivo para a presidência do Metro do Recife.
Entrada no PSDB O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, assinou em 22 de setembro do ano passado, em Brasília, a filiação do ex-prefeito do Recife e ex-governador do Estado Joaquim Francisco ao partido.
A solenidade aconteceu no gabinete de Aécio com as presenças do presidente do PSDB do Recife, vereador André Régis, e do então líder da Minoria na Câmara, deputado Bruno Araújo.
Na época, Aécio Neves disse que era importante acolher na sigla um político do perfil de Joaquim Francisco e lembrou da contribuição do ex-governador na aprovação do projeto que criou a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Antes do encontro com o senador Aécio Neves, Joaquim Francisco esteve com o presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV), José Aníbal, do qual recebeu convite para desempenhar um papel atuante no instituto, instância de formação e análise política do PSDB.
Ao entrar no PSDB, Joaquim Francisco diz que ninguém fez mais pelo povo humilde do Brasil do que o PSDB com o Plano Real Ainda como dirigente nacional do PSB, o ex-governador de Pernambuco deixava claro que não havia espaço para que o partido decidisse apoiar a presidente Dilma Rousseff (PT) no segundo turno das eleições presidenciais. “Não há caminho que não seja Aécio para atingir os objetivos de Eduardo Campos”, disse então o político, em referência ao ex-governador socialista que faleceu no dia 13 de agosto, enquanto disputava a Presidência.
Não há caminho para o PSB que não seja Aécio, diz Joaquim Francisco