Estadão Conteúdo - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o deputado Federal Aníbal Gomes e Luís Carlos Batista Sá, no Inquérito 3984, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Janot também pediu o arquivamento do inquérito em relação ao presidente do Senado, Renan Calheiros, por falta de provas.
LEIA MAIS: » Renan sinaliza a aliados que pretende aceitar pedido de impeachment de Janot » Sigilo sobre delação de Machado poderia gerar crise entre Poderes, diz Janot Segundo a denúncia, constatou-se a atuação do deputado federal Aníbal Gomes com promessa de pagamento indevido no valor de R$ 800 mil ao então diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, para permitir e facilitar a celebração de acordo entre a Petrobras e empresas de praticagem atuantes na Zona de Portuária 16, no Rio de janeiro. » Teori devolve para Janot pedido de investigação contra Dilma na Lava Jato » STF nega pedido de Janot para prender Renan, Jucá e Sarney Luís Carlos Batista Sá é acusado de receber a vantagem indevida destinada a Aníbal Gomes e atuar como figura central para a lavagem de dinheiro proveniente do acordo celebrado em decorrência dos atos de corrupção, em benefício próprio e do parlamentar.
O procurador-geral da República quer ainda a decretação da perda da função pública do deputado Aníbal Gomes, principalmente por ter agido com violação de seus deveres para com o Estado e a sociedade.
Desmembramento Rodrigo Janot pediu o desmembramento do inquérito em relação a outras pessoas envolvidas sem prerrogativa de foro, para que as condutas sejam analisadas pela 13ª Vara Federal de Curitiba.