Em evento no Palácio do Planalto, o presidente interino aproveitou evento sobre educação para ironizar Dilma e o PT, além de anunciar mais recursos para a área.
Tanto Dilma como seus ex-ministros e aliados no Congresso tem dito que o governo Temer iria reduzir recursos para áreas sociais.
Temer assinou autorização para a criação de mais 75 mil bolsas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Segundo o governo Federal, as vagas anunciadas representam um aumento de mais de 50% dos contratos firmados no 1º semestre de 2016. “Na gestão anterior, não havia previsão orçamentária para novos contratos no 2º semestre deste ano.” “Quero cumprimentar o ministro Mendonça Filho, porque também chegamos a esse ponto.
Evidentemente, o primeiro passo foi uma conversa que ele teve comigo e eu disse: “olha, como dizem por aí que nós não teremos educação como prioridade, eu quero revelar, em brevíssimo tempo, que a educação é prioridade para o governo”.
E cuidamos, e a primeira ideia que o ministro trouxe foi exatamente essa de ampliar, até num número significativo, são 75 mil vagas, importando em R$ 450 milhões.
Esses [R$]450 milhões serão destinados para essas novas vagas do Fies.” “Isto vem a revelar a importância que nós damos à educação.
Eu quero cumprimenta-lo, Mendonça Filho, por essa iniciativa, por essa belíssima fórmula encontrada que amplia a ideia de que nós estamos voltados para privilegiar a educação.
Espero que você não pare por aí, que na verdade amplie ainda mais os trabalhos da educação que nós sabemos que isso é fundamental para o País”.
Em outra alusão às críticas dos adversários aliados da ex-presidente, Temer fez um elogio ao próprio governo. “Há um fato adicional que eu quero aqui acrescentar: é mostrar que o governo não para.
O governo age permanentemente.
Nesse pouco tempo, nesses poucos dias que temos de governo, já produzimos os mais variados eventos.
Eu quero voltar a recordar o evento de ontem, que é um evento referente a um estabelecimento de um teto para as despesas do País, orçamentárias, para combater o déficit que nós anunciamos no passado, num passado muito próximo”.
As falas ocorreram antes da queda do ministro do Turismo, Eduardo Alves.