Estadão Conteúdo - Citado diversas vezes nas gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou que é preciso encarar com “cautela” os pedidos de prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e do senador Romero Jucá (PMDB-RR). » “O primeiro a ser comido vai ser o Aécio”; veja os memes Nas conversas com Machado, ambos insinuaram que o tucano teria receio da continuidade das investigações da Operação Lava Jato, onde é acusado de receber propina em esquemas de corrupção. » Pedido de prisão é ‘absurdo’, diz Romero Jucá » Janot pede a prisão de Renan, Sarney e Jucá por tentarem barrar a Lava Jato » Armando Monteiro considera “extremamente constrangedor” pedido de prisão de caciques do PMDB Aécio disse que o pedido da Procuradoria-geral da República (PGR) o pegou de surpresa, mas que aguardará a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para se posicionar. “Algo dessa gravidade tem que vir necessariamente acompanhado de um arrazoado, de um conjunto de informações que o justifiquem.
Não tivemos ainda acesso a essas informações”, declarou. “Não seria adequado que nós nos antecipássemos”, continuou. » Renan Calheiros diz que pedido de prisão de Janot é desproporcional e abusivo » Após pedidos de prisão, Cristovam Buarque intensifica campanha por novas eleições » Cunha diz que propósito do pedido de prisão é influenciar resultado no Conselho de Ética Questionado se o acontecimento seria o “fundo do poço” para o Congresso Nacional, Aécio negou. “Acho que em um momento de crise as instituições crescem.
De tudo isso que estamos assistindo no Brasil, há um ponto extremamente positivo: a solidez das nossas instituições”, declarou o senador.
Investigado na Lava Jato, ele disse que “tudo o que quer é que investiguem” e deem a ele “um atestado de idoneidade”. » Janot pediu, também, a prisão de Eduardo Cunha » ‘Estou perplexo, indignado e revoltado’, diz Sarney sobre pedido de prisão » ”Isso é uma brincadeira com STF”, diz Gilmar Mendes sobre vazamento de pedidos de prisão Ele também disse não acreditar que os pedidos de prisão possam interferir no processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. “Achar que isso possa impedir, retardar, inviabilizar os trabalhos da Comissão é um equívoco.
Ela seguirá seu rito próprio, a partir do que lá foi definido em relação aos prazos e, em agosto, a decisão final estará sendo votada.”