Renan Calheiros também ajudou no recuo do governo em relação aos novos cargos, avisando que a medida não vingaria na casa.

Marcelo Camargo/Agência Brasil O presidente interino, Michel Temer, desistiu de criar os mais de 14 mil novos cargos federais aprovados pela Câmara dos Deputados.

Segundo a coluna Painel, da Folha de S.

Paulo, o Planalto também prometeu lutar contra o aumento salarial de ministros do Supremo Tribunal Federal, mas vai manter o apoio ao reajuste dos servidores do Judiciário, já acordado.

LEIA MAIS: » Câmara aprova criação de 14 mil cargos federais, apesar de promessa de cortes Com as medidas, Temer tenta equilibrar o efeito cascata de aumentos nos estados e seu compromisso pelo pelo ajuste fiscal no País. » Meta fiscal: Congresso aprova autorização para Temer governar com rombo de R$ 170 bilhões Ainda segundo a publicação, o presidente do Senado, Renan Calheiros, também ajudou no recuo do governo em relação aos novos cargos, avisando que a medida não vingaria na casa. » Com aval de Temer, Câmara aprova aumento a servidores com impacto de R$ 58 bilhões até 2019 Neste novo impasse, há ainda uma curiosidade.

Caso o reajuste da cúpula do STF passar no Senado, Temer também sai ganhando.

Como ele recebe aposentadoria de procurador em SP, seu vencimento seguiria o novo teto.