O senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE), ex-ministro no governo da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), classificou como “extremamente constrangedor para o Congresso Nacional” o pedido de prisão dos caciques do PMDB pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF).
LEIA TAMBÉM » ”Isso é uma brincadeira com STF”, diz Gilmar Mendes sobre vazamento de pedidos de prisão Alegando que os parlamentares tentaram interferir na Justiça, após vazamento de gravações de conversas deles sobre a Operação Lava Jato, Janot pediu a prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros; do senador Romero Jucá, ex-ministro na gestão interina de Michel Temer; e do ex-presidente José Sarney.
Os três aparecem em áudios incluídos na delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. » Janot pede a prisão de Renan, Sarney e Jucá por tentarem barrar a Lava Jato » Janot pediu, também, a prisão de Eduardo Cunha Além deles, foi solicitada a prisão do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha.
Para Janot, mesmo afastado, o peemedebista interfere nas decisões da Casa. » ‘Estou perplexo, indignado e revoltado’, diz Sarney sobre pedido de prisão » Cunha diz que propósito do pedido de prisão é influenciar resultado no Conselho de Ética » Renan Calheiros diz que pedido de prisão de Janot é desproporcional e abusivo » Pedido de prisão é ‘absurdo’, diz Romero Jucá Armando ponderou, porém, que ainda é prematuro avaliar o mérito do pedido do procurador-geral. “É uma situação inusitada, mas temos que aguardar o desdobramento desse processo.
Não nos cabe promover juízos antecipados, de caráter definitivo", declarou à TV Globo. » Após pedidos de prisão, Cristovam Buarque intensifica campanha por novas eleições