O objetivo é ter material para o inquérito que apura a acusação de que o atual presidente nacional do PSDB atuou para “maquiar” dados da CPI dos Correios, em 2005.
Foto: Pedro França/Agência Senado Após a suspeita sobre o senador Aécio Neves ser levada à PGR pelo ex-senador Delcídio do Amaral na Lava Jato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou uma ação de busca e apreensão no Senado para coletar dados.
O objetivo é ter material para o inquérito que apura a acusação de que o atual presidente nacional do PSDB atuou para “maquiar” dados da CPI dos Correios, em 2005.
LEIA MAIS: » Gilmar Mendes determina inquérito contra Aécio Neves » Vídeo mostra Aécio Neves sendo hostilizado durante passeio na praia do Leblon » “Aécio é o cara mais vulnerável do mundo”, afirma Machado em conversa com Renan De acordo com as informações da Folha de S.
Paulo, no entanto, a medida foi abortada depois que o Senado garantiu que daria acesso irrestrito aos documentos.
Janot afirma que Aécio teria atrasado o envio de dados do Banco Rural à CPI para poder “apagar dados bancários comprometedores” e evitar que a apuração sobre fraudes na instituição levasse a nomes do PSDB.
O pedido da PGR foi feito em uma ação cautelar sigilosa, em maio.
A iniciativa foi tomada depois que o jornal “O Globo” divulgou que documentos da CPI haviam sido deslocados do arquivo do Senado para outro setor da Casa a pedido de Aécio. » Gilmar Mendes manda de volta à PGR segundo pedido de inquérito contra Aécio » Tucanos dizem que Sérgio Machado tenta incriminar Aécio Neves a todo custo na Lava Jato » “O primeiro a ser comido vai ser o Aécio”; veja os memes » Em nota, Renan diz que suas opiniões são públicas e se desculpa com Aécio O inquérito sobre o tucano está sob os cuidados do ministro do STF Gilmar Mendes, que chegou a autorizar o pedido, fazendo ressalvas de que a ação fosse discreta e acompanhada por um oficial de justiça do Supremo.