Foto: Reprodução / Levante Popular da Juventude Estadão Conteúdo - Cansado dos ataques da presidente afastada Dilma Rousseff e do cerco que os petistas e seus liderados estão fazendo à sua casa, em São Paulo, o presidente em exercício Michel Temer decidiu partir para o enfrentamento.
O primeiro sinal de que Temer mudou seu comportamento foi o parecer da Casa Civil preparado na semana passada regulamentando os direitos da presidente afastada.
LEIA MAIS: » Dilma vem a Pernambuco dia 17 » Dilma classifica de mentirosa denúncia de que teria pedido doação de R$ 12 mi Além de cortar viagens com aviões da FAB para outros locais que não Porto Alegre, o Planalto decidiu que só Dilma terá direito a utilizar o cartão de crédito corporativo para suas despesas pessoais.
Quando estavam na Presidência, alguns dos auxiliares dela também utilizavam o cartão. “A decisão do Senado foi muito genérica e precisava de uma regulamentação porque, do jeito que estava, o céu era o limite e, como eles não tinham limite, estavam ultrapassando o limite do céu”, afirmou ao Estado o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, acrescentando que se esperava que “houvesse parcimônia” de Dilma e sua equipe, mas o que houve foi exatamente o contrário. » “Eu vou viajar!”, responde Dilma sobre restrição de uso de avião » Comida de Dilma no Palácio da Alvorada é cortada pelo governo Temer » Polícia expulsa grupo acampado perto da casa de Temer em SP O que mais incomodou o presidente em exercício, além dos “abusos”, foram os seguidos cercos à sua casa, que deixaram temerosos sua mulher, sua sogra e seu filho de 7 anos, obrigando o governo a reforçar a segurança.
O presidente, sua família e seus auxiliares diretos se queixam que ninguém foi incomodar os familiares da presidente afastada em Porto Alegre.
Neste fim de semana, os protestos se repetiram em São Paulo e voltaram a incomodar Temer. » Planalto restringe uso de aviões de Dilma e reduz equipe da petista » Dilma teria conversado com Odebrecht sobre propina, diz revista » Renan critica a redução de prazos de processo contra Dilma Rousseff Geddel comentou também sobre os problemas causados por Dilma com a decisão de viajar pelo Brasil. “Eles pediam uma série de coisas que não cabiam.
Cada viagem, eram inúmeros funcionários que tinham de ir, até em grupos precursores para preparar sua chegada, como se fosse a presidente no exercício do cargo.
Na verdade, estava indo fazer comício com dinheiro público”, disse ‘Ilegítima’ Assim que foi avisada da redução dos seus benefícios, Dilma disse em discurso, na capital gaúcha, que a decisão foi “ilegítima”, com objetivo de proibir que ela viaje. “Eu vou viajar”, publicou a petista, em sua página no Facebook, acrescentando que “é um escândalo que eu não possa viajar para o Rio, para o Pará, para o Ceará… Isso é grave. » Comissão do impeachment no Senado barra áudios na defesa de Dilma » Para evitar manifestação, Michel Temer deixa SP e volta para Brasília » É preciso melhorar política habitacional, diz MTST em ato da oposição no Rio Eu não posso, como qualquer outra pessoa, pegar um avião (comercial).
Tem de ter todo um esquema garantindo a minha segurança, pela Constituição. É a Constituição que manda.
Estamos diante de uma situação que vai ter de ser resolvida”.
As informações são do jornal O Estado de S.
Paulo.