Pelaes foi citada no escândalo ligado a uma ONG fantasma que havia celebrado convênio com o Ministério do Turismo dois anos antes.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil A ex-deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP), que irá assumir a Secretaria de Políticas para as Mulheres do governo de Michel Temer, é apontada como integrante de “articulação criminosa” para desviar R$ 4 milhões de suas emendas parlamentares, de acordo com investigação do Ministério Público Federal.
LEIA MAIS: » Senado aprova projeto de lei que tipifica estupro coletivo e aumenta pena » Nova secretária de mulheres é evangélica e contra o aborto até em caso de estupro Relatório da Procuradoria-Geral da República detalha a suspeita de envolvimento da secretária de Temer no esquema descoberto pela Operação Voucher, em 2011.
Na época, o seu nome foi citado ligado a uma ONG fantasma que celebrou convênio com o Ministério do Turismo dois anos antes do escândalo ser descoberto. » Após comentários sobre estupro, brasileiro defensor de Bolsonaro é demitido da DC Comics Ano passado, o inquérito aberto em 2013 pelo Supremo Tribunal Federal foi devolvido à Justiça Federal, logo após Pelaes deixar de ser deputada.
Os sigilos telefônico, fiscal e bancário dela foram quebrados.
Para a Folha de S.
Paulo, afirmou que confia no trabalho da Justiça e da polícia e acredita que “tudo será esclarecido”.
As ações tramitam na Justiça Federal do Amapá desde 2011.
Em agosto deste ano, a Operação Voucher expediu 38 mandatos de prisão.
O caso de Pelaes, entretanto, foi mandado ao STF por causa do foro privilegiado. » No Recife, mulheres protestam contra projeto de Cunha que limita o atendimento a vítimas de estupro A nomeação de Pelaes deve acontecer nos próximos dias.
Ela assumirá a Secretaria das Mulheres, que é vinculada ao Ministério da Justiça.