O ministro das Cidades, o pernambucano Bruno Araújo (PSDB), afirmou na tarde desta quinta-feira (2) que “não parece funcional” a forma de atuação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que opera o metrô do Recife.
O tucano defendeu que seja feita uma parceria, mas sem detalhar como seria.
Sem recursos, o modal pode deixar de atender a aproximadamente 400 mil moradores da Região Metropolitana já em julho.
LEIA TAMBÉM » Sem recursos, metrô do Recife pode parar em julho Sediada no Rio de Janeiro, a CBTU administra os trens de Maceió, João Pessoa, Natal e Belo Horizonte, além do Recife. “A sociedade brasileira não deve compreender muito bem isso”, afirmou Bruno Araújo, frisando que a administração da Companhia fica a mais de 2 mil quilômetros das cidades nordestinas.
O ministro levou aos chefes das pastas da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, a necessidade de maior aporte financeiro para a empresa.
Para o pernambucano, essa é uma questão urgente. “Tem que passar por um processo de construção, modernização, além de questões orçamentárias”, disse. » Superintendente da CBTU Recife se encontra com Bruno Araújo em busca de verbas para o metrô » Movimentos sociais protestam contra Bruno Araújo no Recife O superintendente regional da CBTU indicado por Bruno Araújo, o engenheiro mecânico Leonardo Villar, disse nessa terça (1º) ao Blog de Jamildo que são necessários cerca de R$ 100 milhões para manter o metrô do Recife funcionando até o fim do ano - esse valor sem contar com novos investimentos.
O orçamento para este ano foi de R$ 51,8 milhões. » “Respeito e compreendo a decisão provisória”, diz Sílvio Costa sobre queda de superintendente do metrô » Metrô do Recife: PSDB derruba diretoria indicada por Silvio Costa