Deputado federal Tadeu Alencar (PSB).

Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados Em nota enviada ao Blog de Jamildo, o deputado federal Tadeu Alencar, do PSB, afirmou que deve combater visões preconceituosas de alguns parlamentares, que tentam criminalizar os movimentos sociais, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar o uso de dinheiro público pela União Nacional dos Estudantes (UNE). » Câmara cria CPI para investigar verbas da União Nacional dos Estudantes » PSB pernambucano não dá atenção às críticas de Milton Coelho e indica Tadeu Alencar para CPI da UNE Ao contrário do que havia sido afirmado, a indicação de Tadeu Alencar (PSB-PE) para compor a comissão como titular foi feita, de forma regimental, pelo líder da bancada federal do PSB, deputado Paulo Foletto.

Outro pernambucano que será titular na comissão é o deputado Daniel Coelho (PSDB).

Confira a nota na íntegra: “Causou-me espécie a avaliação, feita por este blog, de que eu teria – por interesse pessoal e buscando visibilidade na mídia – disputado uma vaga na CPI da UNE, instaurada na Câmara dos Deputados, assim como a ilação de que a minha indicação teria sido proposta pelo PSB de Pernambuco.

Fui indicado para representar o PSB naquele colegiado pelo líder da bancada federal do meu partido, na forma regimental.

E, de fato, como ex-militante do movimento estudantil, tenho interesse em participar dos trabalhos da CPI, mas para dar visibilidade à relevante função social desse movimento, como de resto, de todos os movimentos sociais comprometidos com os interesses da população.

Não enxergo, até aqui, motivos concretos que justifiquem a criação de uma CPI da UNE.

O meu papel como integrante da comissão será exatamente o de combater essa visão preconceituosa, anacrônica e conservadora de alguns parlamentares, que tentam criminalizar os movimentos sociais, tal como se vê na motivação que deu origem à CPI, cujo requerimento para sua criação, evidentemente, não contou com a nossa aprovação, em coerência com a nossa atuação de enfrentamento a essa pauta crescentemente conservadora.

Ao lado da UNE, não contra ela.” Tadeu Alencar