O atual ministro das Cidades, o pernambucano Bruno Araújo (PSDB), anunciou na noite desta quarta-feira (1º) que determinou a edição de nova portaria que divulga as entidades para contratação de unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida, na modalidade Entidades.

A previsão é que o texto seja publicado nos próximos dias com novas regras.

Com a decisão do tucano, segue a contratação gradual de mais de 10 mil casas do programa.

Outras 13,9 mil estão em fase de contratação.

Em nota, o Ministério das Cidades afirmou que “a lista das entidades encaminhada pela Caixa Econômica federal será mantida.” LEIA TAMBÉM » Ministro das Cidades diz que PT tentou “jogar para plateia” usando programa Minha Casa Minha Vida » Humberto Costa acusa Governo Temer de revogar construção de 35 mil moradias do Minha Casa Minha Vida Nos primeiros dias à frente da pasta, Bruno Araújo foi alvo de polêmica por revogar duas portarias em que a presidente afastada Dilma Rousseff (PT)autorizou, no último dia de governo, a construção de 35.606 unidades habitacionais pelo MCMV Entidades.

O tucano foi alvo de críticas de aliados da petista, como o senador pernambucano Humberto Costa (PT), ex-líder do governo no Senado.

A portaria editada vem com novos procedimentos, como a exigência de que, para ser selecionadas para novos projetos, as entidades devem estar em dia com todas as fases de uma eventual contratação que já tenham assinado. “Este critério é para garantir o melhor desempenho técnico das entidades”, defendeu o ministério em nota. » Ministro das Cidades diz que vai pedir auditoria do TCU para o Minha Casa Minha Vida » Governo Temer suspende todas as novas contratações do Minha Casa Minha Vida Bruno Araújo foi o 342º deputado a votar pela admissibilidade do processo de impeachment de Dilma, em abril.

Desde então, foi alvo de protestos de aliados petistas no Recife.

O ministro anunciou também para os próximos dias a edição de nova portaria que trata das regras de qualificação de entidades no Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR). “No texto, o Ministério define critérios para habilitação de entidades, com aprimoramentos, garantindo maior isonomia de participação delas”, disse na nota.