Estadão Conteúdo - A cúpula do PMDB no Senado ficou apreensiva com a informação de que Expedito Machado Neto, o Did, fez acordo de delação premiada.
Pelo acordo firmado com o Ministério Público, será repatriada parte dos recursos relacionados ao esquema de corrupção da Petrobras.
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Paulo revelou nesta terça-feira, 31, o filho do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado também firmou acordo de delação com o Ministério Público, acompanhando a decisão tomada pelo pai.
Homologados pelo Ministério Público, os dois acordos tramitam conjuntamente.
Contudo, as revelações feitas por Did causaram mais preocupação à cúpula do Senado do que os áudios gravados por Machado.
Isso porque, segundo investigadores, Did seria operador de um fundo de investimentos no exterior abastecido com dinheiro de propina.
Filho caçula de Sérgio Machado, Did mora em Londres. » Filho de Sérgio Machado também faz delação premiada » Veja os diálogos de Jucá sobre a Lava Jato e acordão nacional » Em diálogos gravados, Jucá fala em pacto para deter avanço da Lava Jato » Polícia Federal deflagra nova fase da Lava Jato em Pernambuco e mais dois Estados Sem vínculo Advogados de Did, Fernanda Tórtima e Antônio Pitombo disseram, por meio de nota, que ele “jamais teve vínculo com qualquer político, partido político ou funcionou como operador financeiro do PMDB e tampouco controla ou detém fundo de investimento na capital da Inglaterra”. » Defesa de Dilma pretende utilizar declarações de Romero Jucá » Para Dilma, Eduardo Cunha manda e governo Temer terá que se ajoelhar » Ministro da Transparência é citado em novas gravações, mas nega irregularidades » Em carta, eurodeputados pedem que União Europeia não negocie com governo Temer Cerca de R$ 700 milhões teriam passado pelas contas do filho do ex-presidente Transpetro, segundo pessoas próximas à família.
Apesar de apreensivos, integrantes da cúpula do PMDB já preparam a versão de que o dinheiro das contas de Did são exclusivamente de Machado.
Os senadores avaliam que os dois não teriam como comprovar que os valores pertencem a políticos do partido.
As informações são do jornal O Estado de S.
Paulo.