Da ABr - A presidente afastada Dilma Rousseff voltou a questionar nessa segunda-feira (30) o processo de impeachment ao qual responde no Senado, durante lançamento do livro A Resistência ao Golpe de 2016, na Universidade de Brasília (UnB).

LEIA MAIS: » Dilma atribui poder no governo a Cunha, que rebate petista » “Objetivo do governo Temer era tornar obscura a transparência”, diz Dilma » Dilma diz que devolução de R$ 100 bilhões do BNDES ao Tesouro é um retrocesso “Há silêncio constrangedor quando falam da minha saída.

Nos áudios, não vejo frases a respeito de créditos suplementares.

Não há uma única palavra em todas as gravações a esse respeito”, disse Dilma Rousseff.

Em um discurso de mais de meia hora, a presidente ressaltou a atuação do seu governo em temas como o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Mais Médicos, Pré-Sal e Petrobras.

Dilma destacou ainda a saída do ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, que pediu demissão nesta segunda-feira, no que considerou “uma tentativa de tornar obscura e opaca a transparência” dos atos do governo federal. » Defesa de Dilma pretende utilizar declarações de Romero Jucá » Para Dilma, Eduardo Cunha manda e governo Temer terá que se ajoelhar Participaram do evento estudantes, professores, apoiadores, parlamentares e os ex-ministros da Justiça de Dilma, José Eduardo Cardozo e Eugênio Aragão.

Ambos reforçaram o discurso da presidente e criticaram o atual governo.

De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, cerca de 800 pessoas estiveram no local. » Veja os diálogos de Jucá sobre a Lava Jato e acordão nacional » Em diálogos gravados, Jucá fala em pacto para deter avanço da Lava Jato » Polícia Federal deflagra nova fase da Lava Jato em Pernambuco e mais dois Estados A obra lançada no evento reúne, em 450 páginas, textos sobre o processo de impeachment.

O livro tem textos escritos por advogados, professores, políticos, jornalistas, cientistas políticos, líderes de movimentos sociais, e outros.

Entre os autores, estão o teólogo e escritor Leonardo Boff, Carina Vitral, a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos e o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos.